Os esgotos podem ser de origem doméstica, aquele que é formado pela utilização da água para fins domésticos, como lavagem de roupa, de utensílios de cozinha e de pisos, banho, descarga de vasos sanitários, entre outros; pluvial (água das chuvas) e industrial (água proveniente das atividades industriais e comerciais de grande porte, tais como shoppings, petroquímica, siderúrgicas, indústrias têxteis, matadouros, cervejarias, entre outros).
Quando toda essa água não recebe o devido tratamento, ela pode poluir rios e fontes, afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e animal, ou, causar grandes danos à saúde pública por meio de transmissão de doenças. Nos bairros onde existem esgotos ao ar livre ou fossa, o mau cheiro e a sujeira proliferam juntamente com o lixo, favorecem a reprodução de ratos, baratas e moscas e muitas bactérias prejudiciais a nossa saúde, causando um aumento de doenças, como verminose, hepatite, disenteria, leptospirose, cólera, dengue e muitas outras. Portanto, dois objetivos são fundamentais para o planejamento de um sistema de esgoto: a saúde pública e a preservação ambiental.
Estação de Tratamento de Esgoto - ETE
São unidades onde o esgoto, após sair das nossas residências e passar pela rede coletora por meio de um longo sistema de tubos subterrâneos, é levado para ser tratado, podendo, assim, ser devolvido ao meio-ambiente e lançado em rios, lagos ou no mar. Objetivando reproduzir, em um menor espaço de tempo, a capacidade dos cursos d’água de decompor naturalmente a matéria orgânica. Os processos de tratamento do esgoto podem ser físicos, químicos e biológicos.
A água distribuída nas residências, após utilizada, vira esgoto. Ao deixar as casas, ele é encaminhado para as redes coletoras até chegar às Estações de Tratamento de Esgoto. O tratamento do esgoto consiste na separação da parte líquida da parte sólida e no tratamento de cada uma delas separadamente. O objetivo é reduzir a carga poluidora de modo que elas possam ser dispostas adequadamente, sem causar prejuízos ao meio ambiente.