Notícias e eventos
A prioridade diária da dona de casa Nilma Félix é cuidar do único chafariz localizado na Praça São Lucas, no Joaquim Távora. Ali, ela monitora, limpa e organiza a demanda por água. “Triste de nós se não fosse ele. Por isso, a gente faz o que for preciso, quando quebra alguma coisa, fazemos cota e reparamos a falha”, conta, enquanto varre as folhas espalhadas. O comportamento de proteção e zelo pelo equipamento é observado em outras áreas da Capital, que ainda possui 55 chafarizes em pleno funcionamento. Até 2015, eram 113, em cinco regionais. Água é o “petróleo” do século XXI”, aponta o professor e engenheiro civil, Nilson Campos. Segundo ele, a produção de água limpa e potável comandará o setor de negócios global. Dessalinização, purificação, armazenamento, embarque e transporte de água serão como as atividades em torno do petróleo hoje. Redes de dutos de água ultrapassarão os atuais oleodutos e gasodutos. Frotas de navios transportando água pelos mares serão como os petroleiros atuais. “Tanques gigantescos sobrepujarão os tanques das refinarias dos nossos dias. Água potável e doce, em vários graus e tipos, serão estratificadas brevemente, assim como temos atualmente o petróleo bruto leve e doce e o pesado e o azedo”, explica.